quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Capítulo V

Neste novo post o nosso herói viverá uma das maiores experiências da sua vida e será confrontado com a possibilidade ou impossibilidade de gerir um amor sem amizade ou uma amizade sem amor.

Muitas vezes mais vale uma boa amizade a um amor condenado ao fracasso. Mas a verdade é que se não experimentarmos nunca vamos saber. Não é mesmo? Fica sempre esta dúvida que persiste e atormenta os nossos domingos à noite quando abrimos a gaveta ou o baú lá do quarto e resolvemos ler postais, ver fotos e muitas outras coisas que nos deixam melancólicos…

O nosso herói não sabe lidar com esta situação…Os domingos à noite multiplicam-se e tornam-se também segundas à noite, terças à noite, quartas à noite, quintas à noite, sextas à noite, sábados à noite…

Ele chega mesmo a sentir-se um farrapo, um falhado da vida. Zanga-se consigo mesmo e deixa de acreditar no amor e na paixão como sentimentos puros e sinónimos de felicidade.

O nosso herói, agora sozinho, reflecte acerca de todas as pessoas que deixou para trás, de todos aqueles que o fizeram crescer e que, de uma forma ou de outra, o tornaram uma pessoa melhor.

Mas agora é tarde demais. Aquela de que vos falei no início que tinha aceitado cuidar dele e zelar pelo seu bem já não existe, já não faz parte da sua vida, já não o ama mais.

Do nosso protagonista apenas ficam as vivências…e dela…apenas um pequeno parágrafo no início desta história.

1 comentário:

  1. este post tocou-me...

    gostei muito da tua história. Acho que tens jeito e que deves continuar a apostar neste tipo de escrita.
    Este tipo de coisas estimula a nossa mente...

    um beijinho grande

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Comentários do Arco da Velha